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Dois poemas de Bárbara Rachel

Silêncio/O único som/além do cano da armas/De maafa/A atravessar/Nossos corpos/Pretos/Ilógicos/Ameaçamos você?

Um rosto morno é uma folga – release

Palavra bruta refletida no corpo: Anna dos Santos percorre o perímetro da casa e os espaços da cidade como quem viaja para dentro de si.

Olhar para o outro – poesia

Ainda assim, no escuro se escreve. Para que não sejamos invisíveis, e para que a memória venha à luz.

Quatro poemas de Sarah Israel

eu corpo morto eu corpo anticorpo flores d’uma estátua em pedaços eu corpo torto disforme na língua nos olhos nos braços

Poemas da quarentena #6

A experiência da pandemia é traumática porque desafia nossa capacidade, sempre renovada, de conferir sentidos ao real e projetar futuros.

Poemas da quarentena #5

À distância, todas nós e ela toda, que dança, rodopia, isola e escandaliza. Seis face dela, e por ela, afinal, estamos.

Poemas da quarentena #4

Entre quatro paredes esse medo fica visível, próximo, mais evidente. Assim como fica mais tênue o limiar entre a sanidade e loucura.

Poemas da quarentena #3

Abraçar o silêncio é também uma forma de existência, a ausência de voz também quer dizer algo.

Poemas da quarentena #2

Uma pandemia é tragédia que afeta pessoas de formas diferentes. Mas, em muitas e muitos Indígenas, ela acorda traumas geracionais.

Várias: seis poemas de Lita Sahun

as maritacas de tanto que gritam ninguém ouve e na permanência do som no silêncio dos surdos é que elas são elas

Poemas da quarentena #1

Irmanadas no desejo de cura coletiva, cuidamos, por estes dias, em aquietar as palavras na página como forma de resistência e espera.

Três poemas de Sarah Israel

Não te importa o claro ou o escuro desses destroços ou se sou eu que aqui habito ou se são as baratas da louça tanto faz né?

Blog: Blog2
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