antes de fazer a primeira incisão com a ponta da unha, chacoalho a bergamota de leve no ar, escutando a fruta lá dentro bater contra as...

Lo que brilla con luz propia
 nadie lo puede apagar
. (Cancion por la unidad de Latino America, Pablo Milanês & Chico Buarque) Não nos...

A estrutura da casa era boa, aparentemente acolhedora. Talvez, um olhar menos aguçado jamais perceberia que aquela habitação fora...

Conteúdo parcialmente publicado no blog Uma leitora negra e no Instagram @umaleitoranegra. Em 2017, último ano da graduação, decidi fazer...

Conto do livro Flor de Gume (2020, Jandaíra) Ainda tem amargura embolada nos meus cabelos. Minha mãe cata todas, cata como os piolhos da...

Respirar é meteção, sei e sinto: subindo enfiado pelo ventre do nariz um cheiro de pele atinge o cume do cerne, um cheiro de açúcar...

me pergunto se as telas de proteção que envolvem nossas janelas evitam o pulo dos gatos ou o nosso.

(...) Ela corre. Corre muito. Até chegar em casa e se deparar com sua tia sentada no sofá. E grita: "O que da minha vida é real?".

Naqueles arredor, ninguém respeitava mulher viúva. Um-um. Dona Odeth não era burra, tinha já se situado.

Tragicomédia de Maya Falks é carregada de realismo mágico e denúncias sociais.

Lá nos idos de guaraná com rolha, em uma pequena casa no interior do interior da interiorana cidade de Santuário...

Era cedo demais para ir para casa, mas tarde demais para conseguir continuar trabalhando com a produtividade exigida pela chefia.

Há toda uma solenidade em morrer quando você não é o morto. Apertam minhas mãos, alisam meus cabelos, vêm parente de tudo que é canto.

Eu sussurro e, por um momento, é quase erótico meu sofrimento, me desculpe por essa observação impertinente.

Os contos integram a obra "Desastrada e outros contos breves" (2019), publicada pelo Mulherio das Letras.

[...] me transferiram para a ala das loucas que não são loucas, ou ala das mulheres que estão aqui porque ninguém as quer mais.