ROSA
teu nome é o mantra do meu sono tua cor o contraste do meu marfim hoje, o tempo chora o abandono... ah... Rosa!
da Silva, do sul de mim!
A LÃ
do fio da poesia! quase Amora quase Maria. a lã, a lã, a lá!
é completo! inteiro. brigadeiro. é preto. tem pelo. e mia.
A BOCA que desejo, tem teu jeito, teu desenho, tua carne. Toda carne que embala as tuas palavras de empenho. Ah, o desenho... Ah, essa cor! que embrasa amor
e a dor na mesma teia! tu me carregas nos lábios, na alma e na veia! feito olhar, álcool e a boca, centelha.
EFEITOS
tu é o pó do chão do pão do rosto desgosto do meu nariz. tu é o resto de pó do feto da matriz.
MACALLAN, 1926
é velho, caro, raro! teu uísque que bebo e não pago. é amargo sofisticado e forte. é equilibrado destilado e fode.
_ Gabriela Rezende Campos tem 25 anos e mora na baixada fluminense. É Conselheira Tutelar no município de Queimados. Arrisca-se a escrever poesia desde 2014 e participa do grupo cultural Desmaio Públiko.
Muito talentosa !!! Parabéns de verdade