Priscila Branco lança Desenterrar os ossos, poesia em três tempos da vida: pré-venda vai de 01 de setembro a 03 de outubro, com 15% de desconto no valor do livro.
Depois da estreia com Açúcar (2021), a poeta e pesquisadora Priscila Branco retorna com Desenterrar os ossos, um livro que envelhece com quem lê. Dividida em três partes – Comer minhocas da terra, Traumas e mantras e Pés de galinha – a obra atravessa infância, adultez e velhice com uma escrita afiada, que costura memórias, cenas do cotidiano, abusos, lutos, medos e neuroses.
A poesia de Priscila Branco transita entre um humor dramático e a melancolia, sempre com um toque de assombro ao final de cada poema. Entre imagens delicadas e cortes bruscos, Desenterrar os ossos constrói um inventário íntimo da vida.
Confira um poema do livro:
Capítulo anterior
Cheia de moscas-varejeiras
e urubus bicando palavras
a escritura é uma fruta
apodrecida
inventando passados
com tinta fresca.
Com capa e ilustrações da própria autora, a edição traz orelha da escritora Leila Míccolis, prefácio da crítica literária Anélia Pietrani e posfácio do poeta Felipe Ribeiro, reunindo diferentes vozes que dialogam com a escrita da autora.
A edição é de Milena Martins Moura e Bianca Monteiro Garcia, com projeto gráfico de Caroline Silva.
Sobre a autora
Priscila Branco é poeta e escritora, mestre e doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ. Pesquisadora da poesia de mulheres, é editora da revista toró, diretora editorial e curadora da Macabéa Edições e colunista da revista cassandra.
Atua como analista de literatura no Sesc Nacional.
Seus poemas já foram publicados em diversas revistas brasileiras, traduzidos para o espanhol (nas revistas mexicanas Granuja e peruana Kametsa) e para o tcheco (na revista Tvar). É uma das autoras da antologia Este imenso mar, do Instituto Camões de Portugal. Integra o Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Mulher na Literatura (NIELM-UFRJ) e o grupo de pesquisa Mulheres na Edição (CEFET-MG).
Desenterrar os ossos
Priscila Branco